O que me aconteceu? Onde me perdi? Em que volta. Nas voltas ao virar da esquina. Que indiferença é essa que não entendo. Nunca entendo. Explicas de forma simples não te entendo. Também não serás tu. Certamente.Tiveste a percepção da sensação. Do sentir. E dizes não. Sem ser óbvio, muito mais óbvio do que eu queria. Não deixas lugar para o sonho. E eu vou. E não te digo adeus nem te digo nada. Já não há vontade. Triste tão triste. Mas ficas.Não entendo. Também estás triste? Não ouves a pergunta. Porque sou eu a perguntar. Que terei eu a dizer para além do óbvio. Escrevo-te quase diáriamente à meses. Enormes meses. Mas não sabes. Nem te interessa. Nada relacionado comigo. Eu, nada, os eternos sinónimos. Desagrada-me. Sinto raiva. E não consigo falar. A tua frieza corta-me a razão e o sentir.
Já me faltam as lágrimas. E o desespero da merda dos eternos desamores. Falta-me a paciência. Quero-te agora. E agora é nunca. E nunca saberei se és tu.


Nunca virás. Canso-me.

Deixa-me ir. Que tanto mal fiz

aos deuses todos.....


3 comentários:

Anônimo disse...
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Teresa Durães disse...

se nunca virá não te prende, tu estás presa...

eu sou disse...

tou presa?? mas eu estou inocente... :(

:))