As gaivotas brilhantes
céu rasgado
num êxtase quase
sinfónico.
O cais
no mesmo rio
hoje riu-me
a folha cai
no jardim
Um tabaco que se fuma
doce
anjo que guarda
aguardo
é a asa
diferente
que pena não tem
que pena não corre
Voa
Que a Lisboa já te espera
no vai vem urbano
dos corpos exaustos

da árvore roxa
aflita
onde já se viu?
Já não me trocas
as voltas
nas voltas ao virar
da esquina.
agora já envoltas em vácuo.
agora nós
nossos
num mergulho vertiginoso
num mar derramado
no espasmo do ser.
de seres em mim.
estares.
ébria mistura esta
que entontece e mata
a sede.
Quero lá saber de desertos.
de mescalinas de oásis.
meu escorpião de prata.
mata o vetusto tempo
escorpião de asa vermelha
como eu
quando nós

2 comentários:

Teresa Durães disse...

adorei!!

adorei adorei adorei!!

:))

boa noite!

eu sou disse...

Olá !!!


Boa noite !!!

Hoje muito ocupada...:(

Amanhã passo por aí sem falta :)