céu rasgado
num êxtase quase
sinfónico.
O cais
no mesmo rio
hoje riu-me
a folha cai
no jardim
Um tabaco que se fuma
doce
anjo que guarda
aguardo
é a asa
diferente
que pena não tem
que pena não corre
Voa
Que a Lisboa já te espera
no vai vem urbano
dos corpos exaustos
da árvore roxa
aflita
onde já se viu?
Já não me trocas
as voltas
nas voltas ao virar
da esquina.
agora já envoltas em vácuo.
agora nós
nossos
num mergulho vertiginoso
num mar derramado
no espasmo do ser.
de seres em mim.
estares.
ébria mistura esta
que entontece e mata
a sede.
Quero lá saber de desertos.
de mescalinas de oásis.
meu escorpião de prata.
mata o vetusto tempo
escorpião de asa vermelha
como eu
quando nós
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o culpado do silêncio
rouba-te o som
mas não há silêncio
algum
pequena folha na
febre do vento
rouco
suavemente rouco
pequena folha
de verde vestida
como poderia
não gostar
da cor?
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Estrela
escondida
na certeza
de te voltar.
arrepio
o poema vai.
na ilusão da cor
devolves-me o
Tejo
como só tu
sabes
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O espaço cósmico
Alonga-se
O amanhecer relembra
mecanismos celestes
dizem que o tempo
muda muita coisa
na vida
o senso, a amizade,
a opinião.
Que quer mudar
Em mim
Recordo de como é
Baça a minha mente
Culpa do pensamento
Associativo
...
Sinais de vida
Nos pátios,
Nas casas ao
entardecer
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Adivinho-te.... no silêncio
e tu sabes...
deixaste a marca
...
não vás ainda
de asa
vermelha
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A comédia. Sempre a comédia.
Divina.
Dante. Dantes.
E vão dois...
Dá-me o tom.
O caminho é rude na
subida.
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foi o tempo
enorme
cortando
os bambús
nús
ocos
no vazio frio
aberto o caminho
novo
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