no principio era o caos

E assim começa. Começa no fim. Foi um parto dificil. Mas há alturas na vida em que paramos. Só por parar. Para ver os relógios apressados, desgastarem-nos. Desgostarem-nos. Para ir em frente paramos.
Estamos no natal. E estou mais só que nos dias normais. Olho para trás e há um vazio. Nada mais. Começo do principio novamente. Como se houvesse algo de novo nisso.
As palavras que aqui despejo são as minhas. As emoções, motivações e todas as vestustas confusões que emprenharam a minha vida.
Chega! Quem quiser que me siga. Quem não quiser que siga a sua vida. Não sou dos outros. Sou só. E não ha nada mais desgastante que isso.

5 comentários:

SonBar disse...

Como pode ser?
Ora é daqui, ora é dali,
não quero saber.
Isto assim não pode continuar.

Faço tudo de novo,
mas antes que o faça,
faço um retorno,
não quero mais errar,
não me quero repetir

Agarro em tudo,
na roupa, nos bonecos,
nos livros e nos cadernos,
se tinha projectos?
Deito fora.

Recomeço.

Tudo o que me interessa agora,
do que já éra.
é o meu amor.

Autoridades,
não reconheço,
eu luto muito,
por quilo que quero.

Por isso...
Deito tudo de fora e recomeço.

Como um bebé,
acabado de nascer,
nú me sinto, e
com amor me vou vestir.

Muitos anos passaram,
pela minha frente,
não dei por eles,
não se deram a conhecer.

Por isso...
Deito tudo de fora e recomeço.

Nunca me sentira assim,
a angustia é terrivel,
não quero voltar a sentir o sabor amargo,
um amargo na minha boca.

Quero sentir sempre sim,
um doce sabor,
é de pipoca de morango,
com algodão doce multicolor.

Amoras?
que tem a ver com o velho que deito fora?

Foram as amoras que me acordaram
do entorpecimento que me adormeceu
e que por isso aconteceu,
os anos passarem sem eu dar conta.

Por isso...
Deito tudo de fora e recomeço.

Quero recuperar,
quero conhecer esses anos.

Mas o tempo não volta mais.

Mas sem contendos,
vou conhecer e viver sim,
os melhores doces que ja conheci,
o algodão doce que é uma pipoca de morango.

SonBar disse...

Não está certo,
ser-se preso a um tempo.
Não está certo, ter que sofrer.
O que está feito,
feito está.
Mas no que falta fazer,
a mudança residirá.

Há que evoluir com os tempo,
há que não dar ouvidos a maus tentos.
No amanhã vou recomeçar,
no amanhã estou a mudar.
Existe uma vida a ser vivida,
e muita tralha a empatar.
Por isso como diz o anúncio,
deito fora o velho e deixo o novo entrar.
Sou eu que escolho,
o amor para amar.
Sei que sou amada,
e isso nao quero mudar.
Como duas almas,
numa só somos,
temos a sintonia e
não precisamos de adornos.

Não está certo interferir,
nos sentimentos.
Não está certo impedir,
que nos amemos.

Assim não pode ser,
cada um tem que viver.

SonBar disse...

Não sei por onde vou,
nem sei como ir.
Tenho um caminho,
que tenho que seguir.

Não quero ficar,
estou a lutar.
Sei que vou conseguir,
sei que estou a amar.

Não está certo?
Não está errado?

Quem poderá dizer?
O destino foi marcado?

Há um caminho para percorrer,
Há que andar.

Ditar o destino?
Só eu o poderei ditar.

Se hoje assim o é?
Amanhã poderá não o ser,
Sou livre e adulta
e tenho uma vida para viver.

Caminhos? Sim.
Do lado de um amor,
que no meu destino mando eu,
e nenhum outro mo poderá impor.

Caminhos?
Há que escolher?
Mas eu ja escolhí,
escolhí que em caminhos
e destinos, so eu poderei decidir.

Caminhos?
Escolhí amar,
Viver uma felicidade
e isso ninguem poderá alterar.

Caminhos?
Ou destinos?
Seja como for,
o meu amor é para amar,
por amor as,
costas a tudo vou virar.

Vou recomeçar,
tenho um caminho
e uma vida para viver
e por isso não aceito,
as contradições que houver.

SonBar disse...

Lágrima minha,
que rola pela face,
Lágrima minha,
que me turva a visão.

Lágrima,
que lavas a tristeza,
que estou a sentir no coração.

Lágrima,
não quero,
eu amo,
eu desespero.

Lágrima,
que falas,
as amarguras do coração.

Lágrima,
que na esprança,
deseja,
melhores dias virão.

Lágrima,
tens dor,
que num choro compolsivo,
rolas com ardor.

Lágrima minha,
seca por favor.

Lágrima molhada,
espero nao te voltar a ver.
pois sei que sou muito amada,
num amor único de se viver.

Teresa Durães disse...

ninguém é dos outros, e muitos em mundos paralelos. talvez se toquem, talvez não. ninguém é dos outros